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domingo, 31 de março de 2013

Canção dos Mortos


-Canção dos Mortos-

Não olhe para trás.
Não queira! Não queira olhar para trás!
Corra para bem longe, onde haja brilho no sol!
Procure por coisas que sua cabeça suporte!
Não procure a morte! Não procure a morte!
Ignore! Ignore! Não procure a morte!

Eles gritam horrores
Eles alimentam do medo
Vemos você tremendo!
Os pescoços foram cortados
E os rostos banhados em sangue...
A morte como sua amante! Sedenta por sangue!
Não procure a morte! Não procure a morte!
Ignore! Ignore! Não procure a morte!

Se mantenha longe.
A podridão reina ao cheiro do ambiente.
Corra! Corra! Não procure por pistas!
Não sorria! Não sorria!
Perca sua vida!
Sabemos o que você quer...
Sua dúvida se transforma em corpos escaldados
Seu Deus está pregado!
Todos foram decapitados!
Não procure a morte! não procure a morte!
Ignore! Ignore! Não procure a morte!

As crianças brincam e pulam corda.
Os garotos brincam com suas cabeças.
O jantar está na mesa, o jantar está na mesa.
Comam antes que apodreça! Coma antes que apodreça!
Queremos sua cabeça! Queremos sua cabeça!
Antes que anoiteça.
Corra!

Não procure a morte! Não procure a morte!
Ignore! Ignore! Não procure a morte!

-Joey Spooky Rose-

A Sala Secreta

A Sala Secreta

O lugar era escuro e fedia a corpos podres. Pingos e pingos de água ecoavam por aquele corredor estreito e cinza. Havia pouca luz…
De longe, bem lá longe, uma porta com uma luz branca não muito forte…
O chão estava molhado e havia poças de água, as janelas estavam sujas e algumas quebradas. Os cacos estavam sobre o chão e se eu não me cuidasse, acabaria me cortando…
As portas das celas estavam sujas, algumas com sangue, algumas abertas e dentro do quarto com estofados sobre as paredes, siringas ao chão.

-Vamos Pohl, eu estou com medo… -Dizia minha amiga.
-Só mais um pouco… Até aquela porta…

E nada mais se ouvia…
Tentei ligar meu celular para ver se conseguia mais luz, mas estava sem bateria. Nenhum risco se encontrava no desenho cujo era um símbolo da bateria.

Um “tréc” foi ouvido e Clarice tomou um susto…
Maldito vidro ao chão que fui pisar.
O silencio tomava conta.
Clarice agora havia sumido e eu desesperado voltei o caminho que havia feito…
Em um dos quartos vi Clarice deitada de barriga para baixo. Pensei que havia voltado por medo e por fim desmaiado, mas percebi suas gosmas e entranhas ao chão quando virei-a!
Clarice estava morta!

Eu corri! Corri o máximo que pude!
Mas me deparei com uma pequena criança de cabelos negros lisos…
Uma veste branca manchada com sangue e uma sujeira preta, parecia graxa…
Nunca me senti tão assustado, até que pude ver minha morte me abraçar…

Nunca entre lá…
Nunca entre lá.

-J.P. Rose-