CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA

segunda-feira, 27 de julho de 2015

A Chave do Monarca Azul

No ano passado (2014), Bruno Moraes começou a escrever A Chave do Monarca Azul como um conto. Agora, o autor buscou ajuda para lançá-lo como um livro através de um projeto de financiamento coletivo pelo Catarse. A campanha foi um sucesso e alcançou o valor que pretendia arrecadar bem antes do prazo final.

A Chave do Monarca Azul é uma obra de “horror cósmico” e “dark fantasy” narrada na claustrofóbica primeira pessoa de um escritor em crise. A história segue um autor de terror best-seller, consagrado no cenário da ficção nacional como um dos maiores de sua geração. Às vésperas do lançamento de seu esperado quarto romance, porém, ele recebe em casa uma correspondência que ele não havia encomendado. Era uma caixa. E o remetente se identifica como “Arlequim”, a entidade-pesadelo que o visitava em sua infância.

Citando Neil Gaiman, H.P. Lovecraft, Julio Cortázar, Lourenço Mutarelli e David Lynch como influências, Moraes lançará o livro em PDF com duas histórias bônus, e também em formato físico. O autor também organizou um sorteio para os apoiadores que adquirirem as recompensas que incluem o livro físico. Os ganhadores poderão escolher entre o livro, uma camiseta ou um pacote de três pôsteres e cinco ilustrações como prêmios.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Quem procura acha

Por: Joey Spooky Rose

QUEM PROCURA ACHA



Há um relato dos mais sombrios entre todos que haviam ocorrido naquela cidade. Muitos eram apenas contos de horror para colocar medo nas crianças; outros eram relatos que as pessoas preferiram fazer deles fantasia, do que um fato. Às vezes a verdade pode ser muito mais imprudente do que a mentira de uma fantasia.
Contarei-vos um relato interessante que ocorreu em uma pequena cidade do interior de São Paulo, Brasil.

Era julho de 2012, quando Julio passou a ter alguns problemas que muitos acreditavam ser psiquiátrico, mas que somente depois de seu desaparecimento, outros jovens passaram a ter o mesmo problema.
Em uma página na internet onde haviam sentenas de assuntos de terror, inclusive muitos que falavam sobre músicas tocadas de trás para frente, onde podia-se ouvir algumas palavras, murmúrios, que faziam saudações ao outro mundo...
A página era visitada com frequência por jovens apaixonados por terror e coisas do gênero. Julio era um jovem de vinte e dois anos de idade e trabalhava em uma pequena livraria perto de sua casa. Ele era apaixonado por terror, filmes, séries de cinema, livros e tudo o que podia encontrar para se apavorar diante de uma boa leitura.  Já havia pesquisado muitas coisas, inclusive estudado casos reais, mas nunca havia tido aquela experiência...
Na noite de 22 de julho de 2012, Julio começou a pesquisar quase o dia todo sobre símbolos, histórias reais e coisas das quais davam saudações ao inferno quando ouvidas de trás para frente. Julio sempre gostou de Rock Clássico e mal sabia sobre a música de uma banda chamada Led Zeppelin que quando se ouvia do lado contrário podia-se notar algo que parecia dizer "Sad Satan". Ficou realmente perplexo e começou a pesquisar mais sobre outras bandas e gêneros musicais, inclusive chegando a ouvir cd's de vinil antigos, daqueles de quando nossos pais eram crianças... Oque ouviu o apavorou. Mas não parou por aí.
Passou então a estudar religiões antigas e símbolos, mas nunca colocou nada em prática. Sempre pulava as partes que ensinavam sobre rituais, algo que nunca queria ter como conhecimento.
Lia em vários sites contos de terror, OVNIS e até assistia alguns vídeos onde pessoas narravam histórias assombrosas.

"Naquela noite então, 13 de dezembro, aproximadamente quatro horas da tarde, ele foi encontrado morto com uma corda de piano em seu pescoço. Não havia sequer sinais de arrombamento em sua casa. Menos ainda piano ou qualquer instrumento que utilizasse daquele tipo de material."

"...olhou para o lado de fora de sua casa e então visualizou uma criatura ordinária e horrível, encarando-o nos olhos. Acreditou ser algum tipo de demônio. Procurou por padres e até mesmo por outros mestres religiosos para entender o que era aquilo. Sua irmã fora encontrada morta com os olhos esbugalhados em frente a lareira de sua casa, quando ele voltou da faculdade."

"Queria entender oque havia acontecido, mas tudo era muito novo e diferente. Abriu os olhos e então notou uma criatura pavorosa. Suas músicas agora faziam sentido: Demônios existem."

Chegou a pesquisar sobre um escritor de um site desconhecido, onde escrevera uma série de contos que passaram a acontecer com algumas pessoas aleatórias pelo mundo todo. O mais estranho é que o escritor havia tido fotos e nome de cada uma das pessoas. No quarto, onde o escritor havia sido encontrado morto com os seus miolos pelas paredes, haviam símbolos que a polícia local acreditava ser símbolos satanistas. As vítimas só foram encontradas quando a polícia decidiu investigar da forma mais inimaginável: lendo o livro e seguindo suas pistas. Somente duas saíram vivas. No final do livro, o escritor através de um personagem disse: "Somente duas para contar a história".
Sentiu um arrepio em sua espinha. Decidiu parar de pesquisar e relaxar.
Desceu até a cozinha, onde pegou uma lata de cerveja. Caminhou lentamente com um pote de amendoím em uma de suas mãos, até o seu quarto e então olhou para o monitor de seu computador: no site, uma foto que ele não lembrara de ter deixado ali ou até mesmo de ter navegado na página onde se encontrava a porcaria da foto... Uma forma real de Baphomet. Uma cabra totalmente perfeita na figura daquele demônio. Tentou murmurar algumas palavras como "que merda é essa?!" mas engasgou com o gole de cerveja que havia dado bem na hora em que viu aquilo. "Devo ter deixado a página aberta sem perceber..." -Pensou, tentando convencer a si mesmo.
Fechou o navegador de seu computador, colocou uma música calma para tocar. Beatles. O clipe passava normalmente. Sentou em sua cama de forma que ficou quase deitado. Alguns amendoíns caíram pela cama e como de costume, Julio caçou alguns levando-os para a boca e mastigando. "croc croc".
Respirou profundamente tentando não se lembrar dos símbolos que havia visto em uma história. "Bobagem!".
Abriu os olhos e olhou para o teto de seu quarto. Encarou as paredes lentamente, admirando cara poster da Marvel e DC Comics, empresas de quadrinhos de super heróis. Deu um leve sorriso enquanto pensava: "Como eu sou criança... Eu guardo isso há tantos anos e até hoje não consigo me livrar".
De repente, ouviu um grunhido estranho. Como se alguém estivesse engasgado enquanto tentasse falar. Olhou assustado ao seu redor. Viu em seu computador a foto do álbum Abbey Road, da banda Beatles e então se lembrou de uma lenda que até hoje as pessoas falam. Para quem conhece a banda, entende bem do que se tratava: Cada integrante vestido de uma maneira. Lennon, segundo oque dizem, estava preparado para morrer e Paul para um velório. Lennon era o único descalço e de roupa social branca.
Julio sorriu novamente, puxando um ar de graça, de muita graça que logo o fez cair na gargalhada. "Seu idiota, é claro que isso é mentira! As pessoas fazem de tudo para manter uma lenda ainda mais viva!".
Comeu alguns amendoíns. Bebericou sua cerveja e novamente ouviu o grunhido. Seu coração disparou. "Eu preciso parar de ver essas merdas na internet" -Pensou.
Depois de um tempo que o efeito da cerveja passou, Julio sentiu sono. Desligou seu computador e dormiu.
Na manhã seguinte, Julio acordou e ligou o seu computador para finalizar o trabalho de um site para um cliente. Notou algumas letras sem sentido na tela de seu computador. Letras das quais sua mente gravou muito bem; Mas não o suficiente para faze-lo lembrar como eram.
"Ahca arucorp meuq. EtidercA."
Sentiu um gelo em sua barriga enquanto seu coração parecia estar batendo em sua garganta. Seus olhos ficaram embaçados mas rapidamente recuperou a visão, como se quase não percebe que estava a ponto de ter um treco, ou um piti. Pensou novamente no que vira. Foi questão de segundos, como quando temos a impressão de ver alguém e quando olhamos novamente, já não está mais lá. Ignorou e pensou em se acalmar. Focou sua cabeça em seu trabalho.
Em meio à tantos HTML e chaves que ele demorou meses para conseguir entender, teve a impressão de novamente ver aquela maldita frase ao contrário. Decidiu sair caminhar para tomar um ar.
Abriu o portão de sua casa e então o fechou. Ao virar-se em direção à rua, levou um susto gigantesco ao ver dois homens atravessando a rua rapidamente em sua direção. Roupa social e escura. Cada um deles segurando uma maleta e um livro pequeno.
-Olá senhor, gostaria de ouvir a palavra de sued?
-Como disse?
-Gostaria de ouvir a palavra de Deus?
Logo o outro jovem rapaz de roupa social, maleta e livro disse:
-O senhor está bem? Parece um pouco assustado...
-Estou bem obrigado. E não. Não gostaria...
Julio saiu andando deixando os dois religiosos olhando-o enquanto se afastava. Ouviu um grito ensurdecedor e rouco, seguido de uma risada:
-SUED! SUED!
Olhou para trás e não viu mais os dois rapazes.
"Estou ficando idiota da cabeça! Eu preciso parar de pesquisar essas merdas!"
Entrou então em um boteco onde haviam mais ou menos dez homens. O lugar fedia à urina e bebida alcoolica. Um homem gordo, barbudo e robusto apareceu atrás do balcão.
-O que você quer rapaz?
-Um maço de cigarro, por favor.
-Cinco reais, campeão!
-Aqui está...
-Obrigado garoto! Sued!
Julio olhou para trás e encarou o homem. O homem embora parecesse um gigante incrivelmente forte, estava com um sorriso simpático enquanto guardava o dinheiro do caixa. Julio sabia que o tal "sued" fora impressão.

Os dias foram passando e Julio passou a não ter mais a sensação de ouvir coisas que não existiam. Começou novamente a pesquisar algumas coisas para concluir o seu livro.
Julio era um escritor e estava escrevendo o seu primeiro livro. Suas histórias eram contadas de sua maneira através de coisas que ele pesquisava. Estava quase no final.
De noite, Julio ouviu um barulho em sua cozinha e rapidamente foi ver o que era. Uma tampa de panela no chão e sua mãe o encarando assustada.
-Te acordei filho?
-Não... Eu estava acordado, usando a internet...
-Ah... Ju, vai dormir um pouco, você fica madrugando na internet e não dorme nada filho! Mamãe está ficando...
-Tudo bem mãe... Eu já estou indo. Boa noite.
-Boa noite. sued.
Finalmente seu coração parou. Seu corpo paralisou e o tempo parecia ter parado. Não sentia seu corpo, menos ainda sua respiração. Virou-se em direção de sua mãe com um olhar de íra.
-O QUE VOCÊ DISSE? SUED? SUED? PRO INFERNO! PRO INFERNO!
E então correu até seu quarto onde se trancou. Sentou na cama e finalmente voltou a sentir a vida ao seu redor. "Eu estou ficando louco".
Olhou para a tela de seu computador e novamente viu as letras invertidas. Com um salto, Julio se levantou e abriu a janela de seu quarto. Sentiu o vento em seu rosto. Olhou pra rua e viu os dois rapazes parados. Sentiu um desespero gigantesco tomando conta de seu coração. A campainha de sua casa tocou.
Julio correu até a sala de visitas, onde viu sua mãe atendendo os dois rapazes.
-Olá senhora, gostaria de ouvir a palavra de Deus?
-Não, obrigada. -Disse ela com um sorriso simpático- Sou cristã.
-Graças a Deus, senhora. Desculpe o incômodo.
Julio foi até o banheiro para jogar água em seu rosto. Olhou para o espelho e quase na mesma hora o socou, levando os estilhaços ao chão. Vira seu rosto completamente deformado e na parede refletida no espelho, viu a palavra "Deus" escrita com sangue.
Correu de volta ao seu quarto, onde tocava uma música em seu computador. Não pode entender que banda era e qual música tocava. Estava tocando ao contrário...
Julio tentou desligar o seu computador quando notou as palavras em seu monitor, novamente. Anotou-as em um papel e então conseguiu chegar a conclusão do que estava escrito: "Quem procura acha. Acredite".
Encontrou em seu coração o desespero. Saiu de sua casa para caminhar. Julio nunca mais fora visto.
Cinco anos depois, outros dois casos iguais ficaram conhecidos por sites de terror. Inclusive um jogo para computador fora lançado "Quem Procura Acha".
Julio procurou entender o sobrenatural. Mas se esqueceu do velho ditado de sua mãe: "Quem procura... Acha!"

terça-feira, 12 de maio de 2015

A visão de Lesley



Os desastres são, muitas vezes, precedidos por visões, sonhos ou pesadelos que vaticinam o evento. Muitas dessas premonições acontecem durante o sono, porém a incrível visão da sra. Lesley ocorreu na Inglaterra, quando ela estava desperta, e veio pela televisão.
Na manhã do sábado, 12 de junho de 1974, o filme a que ela assistia pela televisão foi interrompido por um boletim especial, anunciando que uma explosão destruíra a Flixborough Nypro, indústria química próxima de sua casa e que produzia materiais usados na fabricação de náilon. Informava ainda o boletim que várias pessoas haviam morrido. Por volta do meio dia daquele mesmo sábado, duas amigas amigos foram visitá-la e ela perguntou se haviam ouvido falar sobre o acidente. Elas não sabiam de nada.

Ambas nem se quer haviam tomado conhecimento do fato. Na verdade, a explosão ocorreu realmente às 16h33m. O número de mortos chegou a 28, com muitos feridos. Quando ouviram a notícia pela televisão, as três mulheres a princípio pensaram que os comentaristas estivessem dando os detalhes de forma incorreta. Mas o jornal do dia seguinte indicou o verdadeiro momento da explosão.
Lesley não tinha explicação para o que sucedera. Talvez tenha caído no sono e sonhado com a transmissão jornalística. Independentemente  do que possa ter havido, o fato é que ela contara a história do evento a duas amigas quase cinco horas antes de ele realmente acontecer.

Alguns dias depois de Lesley ter sido entrevistada em um canal de televisão relatando a sua visão, outras duas pessoas haviam ligado para o número de seu telefone relatando terem ouvido vozes e visto pessoas. As mesmas que haviam morrido no acidente.




segunda-feira, 11 de maio de 2015

Peggy a boneca assombrada





Existem vários casos de objetos considerados amaldiçoados, assim como também vários casos de casas assombradas, igrejas, hospitais abandonados que são assombrados por pacientes, hospícios e muitos outros casos de assombração.
Também existem alguns casos interessantes e raros de armas e jóias que também são amaldiçoados. Normalmente o portador do objeto passa a ter experiências estranhas.
Mas normalmente oque vemos bastante são os casos em que bonecos assombrados são portadores de espíritos malignos que possuem o boneco, normalmente são bonecos antigos e velhos. Desde os tempos antigos, há históricas de brinquedos que se tornam hospedeiros de espíritos ruins. A história mais famosa de bonecos assombrados é a de Annabelle ou do Boneco Robert, que já foram abordados em diversos sites, inclusive adaptados para filmes.


Peggy, a boneca assombrada: Essa boneca seria capaz de provocar dores e náuseas em pessoas que viram suas fotos ou assistiram à algum vídeo da misteriosa boneca. Tais vídeos como filmagens antigas de uma família reunida e uma criança feliz segurando a boneca.
Muitas pessoas acreditam que quando alguns indivíduos experimentam emoções muito intensas, sejam essas emoções boas ou más, às vezes isso resulta em liberação de energias, assim como muitas pessoas acreditam que tudo é envolvido por energia. Quem nunca ouviu falar sobre a Aurea?
Tais energias podem acabar se “agarrando” a objetos pessoas do indivíduo. Muitas pessoas passam a ter um ou vários objetos como parte de seu corpo, rejeitando se livrar do objeto a todo custo.
Essa crença afirma que em casas onde crimes aconteceram, a energia negativa desses eventos podem acabar sendo sentidas por pessoas sensíveis a esses fenômenos. O mesmo aconteceria com objetos supostamente amaldiçoados: eles estariam impregnados de energias negativas.
Especialistas paranormais dizem que proprietários de brinquedos quando morrem, tendem a ter um canal para se conectar com o mundo dos vivos. Em alguns países existe a crença de que fotos são uma boa forma do espírito se manter neste mundo.
Annabelle e Robert são dois exemplos claros de bonecas possuídas, mas há muitos outros ao redor do mundo. E embora ainda exista alguma descrença em relação a este fenômeno sobrenatural, hoje continua a haver casos de bonecas possuídas por espíritos ou entidades, assim como embora exista essa descrença, existem aqueles que se dedicam a pesquisar casos assim.


O caso da boneca Peggy tornou-se muito conhecido no Reino Unido, tendo sido algo de várias reportagens de emissoras de TV, rádios e jornais. Depois que o caso da boneco passou a figurar na mídia, vários relatos começaram a ser enviados a investigadora paranormal que está em posse da boneca. Seriam esses relatos, provas das alegações a respeito do possível caráter paranormal da boneca, ou apenas uma demonstração de histeria coletiva?
Especialistas do mundo todo dizem que muitas vezes algumas pessoas passam a ter atividades paranormais dentro de casa mas acabam ocultando isso por medo de serem acusas de loucura e até mesmo internação, mas quando algum assunto como este começa a repercutir pelo mundo, estas pessoas decidem falar sobre o seu caso. Mas também existem aqueles que insistem em desrespeitar o trabalho de um pesquisador paranormal, inventando mentiras para chamar a atenção e quem sabe atingir uma fama.
A boneca que causa dor e sofrimento a quem veja suas fotos, vídeos ou até mesmo a ela pessoalmente, é muito conhecida.
A investigadora paranormal Jayne Harris, diz que muitas pessoas tem relatado sintomas como dores no peito, náuseas e fortes dores de cabeça, depois de ver fotos e vídeos de uma boneca loira chamada Peggy, que aparentemente é possuída por um espírito maligno.


Jayne Harris é fundadora da organização Haunted Dolls, ou “Bonecas Assombradas”, na Inglaterra e diz que Peggy é realmente possuída por um espírito do mal e esse espírito seria responsável por fazer algumas pessoas terem sensações estranhas quando tem contato com a simples imagem de Peggy.





O ex proprietário da boneca foi obrigado a procurar ajuda de um padre depois de experimentar pesadelos contínuos e terríveis. Mas o sacerdote não podia fazer nada para ajudar imediatamente, e assim o proprietário sofreu uma doença grave. Quando se recuperou de sua doença, ele estava realmente convencido de que Peggy foi a fonte de todos os seus problemas e assim resolveu se livrar dela.
Mais coragem de ter algo assombrado, é a ousadia de tentar se livrar dele!


“Ele acordava em casa a noite com febre e muito nervoso”, disse Jayne.
“Não importa onde ele colocava a boneca em sua casa, os pesadelos continuavam. Em setembro, o anterior proprietário tinha uma doença grave e começou a sofrer alucinações estranhas. Quando se recuperou, ele não viu qualquer outra opção além de se livrar da maldita boneca, porque ele estava convencido de que era o centro de tudo que estava acontecendo”.


Desde que Jayne começou a investigar a boneca assombrada, e principalmente depois que o tema se tornou conhecido, não parou de receber mensagens de muitas pessoas ao redor do mundo que dizem que se sentem afetadas pelo simples fato de olhar para uma magem ou assistindo a um vídeo de Peggy.
*Eu sinceramente estou sentindo uma leve dor de cabeça, mas quero acreditar que é por causa do brilho do computador!
Continuando…
Essas pessoas relatam sentir dores no peito, nauseas e dores de cabeça. Uma mulher disse a Jay que seu monitor do computador acabou travando em uma das imagens da boneca e após isso, ela sentou a presença de alguma coisa em sua sala de estar. Acreditava ser a presença do espírito da boneca.
Segundo alguns sites, uma pessoa teria sofrido um ataque cardíaco depois de assistir a um dos vídeos da boneca. Outra vítima disse que lâmpadas começaram a explodir na casa depois de ver as imagens da boneca…
Posso parar por aqui? Estou sentindo arrepios no corpo e sinceramente… Quero voltar a jogar porque jogo online não me da medo!


Outras pessoas disseram ter percebido que a temperatura do local onde se encontravam enquanto viam as imagens de Peggy, caía dramaticamente e também teve um que GARANTIU sentir a presença de um espírito se movendo no ambiente. O pior é que os eventos estranhos parecem persistir mesmo depois de as imagens serem fechadas.


Segundo relatos de Jayne, a repórter Annabel Fenwick Elliott do Daily Mail, certa vez uma mulher havia entrado em contato com ela para alertar que havia tido inúmeros pesadelos com a boneca durante a noite. Ao acordar na manhã seguinte, a mulher teria encontrado seu gato morto.
DEUS ME LIVRE! EU TENHO TRÊS GATOS E SÃO OS MEUS FILHOS AMADOS!
Se isso acontece comigo eu mato o espírito e fim de papo!!


“Cerca de 80 pessoas tiveram experiências assustadoras depois das fotos ou vídeos de Peggy”, disse Jayne. “Uma mulher disse que quando viu uma fotografia de Peggy, seu computador foi bloqueado na imagem da boneca e seu quarto passou a ter a temperatura fria de repente.”
O que mais me assusta lendo esses relatos, é que eu me lembro perfeitamente de quando eu era mais novo: Eu e meu amigo Carlos Henrique estávamos vendo alguns vídeos e fotos de um site especializado em coisas subliminares e de repente em um vídeo -não lembro sobre o que era porque faz quase seis anos- o computador desligou e ouvimos um grito de uma mulher. Corri para ver se minha mãe tinha caído ou algo do gênero, mas ela estava no sofá da sala vendo TV. Meu computador na época havia queimado, assim como a luz do meu quarto dois dias depois do ocorrido.





Depois de todos esses acontecimentos bizarros, Jayne começou a pesquisar a história de Peggy mais profundamente e -segundo ela- após obter a confirmação de que ela realmente estava possuída, ela e sua equipe descobriram que o espírito que estaria na boneca, reage negativamente a um colar com um crucifixo. A entidade não reagiria muito bem a presença de objetos santos. Quatro psíquicos disseram que sentiram que o espírito maligno era inquieto e frustrado. Mas a surpresa veio depois de outra psíquica dizer que Peggy é possuída pelo espirito de um judeu que morreu no Holocausto Nazista.


Depois de todos esses acontecimentos inexplicáveis, Jayne começou a pesquisar a história de Peggy, após, segundo ela, obter a confirmação de que ela realmente estava possuída. Ela e sua equipe descobriram que o espírito que estaria possuindo a boneca reage negativamente a um colar com um crucifixo. A entidade não reagiria muito bem a presença de palhaços também. Quatro psíquicos disseram que sentiram que o espírito maligno é "inquieto e frustrado". Mas a surpresa veio depois de outra psíquica disse que Peggy é possuída pelo espírito de um judeu que morreu no Holocausto nazista.


Abaixo temos o vídeo em que podemos observar a boneca. Eu sinceramente não vi e não quero ver. Não agora em plena 02:20 da madrugada.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Você está ficando louca

Autor: Joey Spooky Rose

-Você está ficando louca-

Massachussets – 2012

Ela entendeu que havia algo de errado. Ouviu o que parecia ser passos. Ora essa, passos?! Sim! Passos!
Abriu a janela de seu quarto para respirar o ar, que embora gelado dava-lhe a sensação de realidade.
As cortinas brancas esvoaçando com o vento e logo se fechou a janela.
Que frio! –Pensou.
Diana sentia um arrepio na espinha. Sentia-se como se estivesse sendo vigiada. Um som produzido por o que parecia ser ratos ou qualquer outro roedor correndo no telhado.
A chuva caia em pingos fracos lá fora. A rua pouco iluminada, nenhum gato sorrateiro. Nem mesmo um cão perambulando sem rumo. Nem mesmo a ameaça de um veículo a atropelar o cão ou o gato.
Tudo parecia inexistente. Perturbador. Sim, talvez tudo se tornasse perturbador para Diana.
Desceu até a cozinha e abriu o armário branco de madeira delicada, detalhada com dourado em desenhos de flores. Rosas. Ah sim, ela amava rosas.
Pegou um copo e colocou-o na mesa. Abriu a geladeira, que por sua vez iluminou parte da cozinha pouco escura.
-Água, eu preciso de água.
Diana tentava se convencer de que não estava louca. Mas o delírio de sua falta de realidade o atormentara de modo brusco, como uma pancada de pedra em um crânio.
Sentou-se na cadeira e sacou do bolso de sua calça de moletom cinza o seu celular fino e leve. Parecia tão delicado quanto os pratos brancos de porcelana guardados nos armários.
Procurou por uma música leve, que a fizesse viajar um pouco, se tranquilizar sobre tudo aquilo. Elton John, Bennie and the Jets.
-Be-be-be-Bennie and the Jets! –Ela cantava.
Fechou seus olhos e tentou se acalmar. O clarão iluminou a casa escura seguido de um barulho assustador de trovão. O céu caía lá fora.
Levantou-se então, lavou o copo, colocou no escorredor de louças e subiu ao seu quarto onde pegou um maço de cigarros e acendeu um. Sentou em sua cama, olhou para o seu notebook e pensou em entrar na internet. Desistiu quando viu mais um clarão. O barulho rasgando o silêncio daquela noite fria.
-Você não está ficando louca. –Disse a voz sussurrando em seu ouvido.
Diana sabia que estava louca. Totalmente louca. Pirada!
Mesmo de fone de ouvido escutando música, ela ouviu aquela voz rouca sussurrando em seu ouvido.
-Eu estou ficando louca!
-Não. Não está...
Olhou para os lados. O guarda-roupa meio aberto. Esticou sua perna esquerda e o fechou.
-Diana?
Sua mãe a chamara, dando alívio para ela.
Olhou para trás e viu algo inusitado: Sua mãe estava com aquele vestido vermelho e a joia em seu pescoço que ganhara de presente de casamento há oito anos.
-Mamãe? Porque está vestida assim?
Já se passavam das três horas da madrugada.
-Venha. Seu pai e seus irmãos querem você lá em baixo em cinco minutos. Vista a sua melhor roupa, temos visita.
Mesmo achando aquilo muito estranho e anormal, Diana obedeceu a sua mãe. Como sempre, Diana sempre fazia o que sua mãe e pai mandassem.
Abriu a porta do banheiro do seu quarto e então pegou seu estojo de maquiagem. Lápis de olho preto, batom vermelho, pó para o rosto, corretor para esconder as marcas de espinhas de sua idade e em cinco minutos, como sua mãe havia pedido, Diana estava pronta e perfumada.
Respirou fundo e desceu até a sala de visitas.
Diana tinha dois irmãos. Eles estavam sentados olhando para a televisão que chuviscava a imagem. Seus pais estavam sentados ao lado dos filhos.
Há mais ou menos seis anos atrás, Diana havia perdido sua irmã mais velha de vinte anos de idade, vítima de um acidente de carro.
-Pai? Mãe? -Disse Diana observando a cena grotesca.
-Olá querida irmã. -Disse a voz.

VOCÊ ESTÁ FICANDO LOUCA.
-Não. Não estou.



domingo, 25 de janeiro de 2015

Paralisia do Sono

Paralisia do sono. Pessoas que acordam com figuras ameaçadoras em seus quartos ou alucinações do sono?



Pesquisadores tentam compreender as razões pelas quais algumas pessoas sofrem de um evento chamado “paralisia do sono”. Geralmente, trata-se de uma experiência ruim, pela qual ao menos 40% das pessoas já passaram uma vez na vida. De acordo com os estudiosos, a paralisia do sono acontece durante a fase do sono conhecida como movimento rápido dos olhos (da sigla em inglês REM). Nesta situação, a pessoa acorda e vê uma figura ameaçadora em seu quarto ou tem a sensação de que o seu peito está sendo pressionado.
"A paralisia do sono pode ser uma experiência muito assustadora para algumas pessoas, e uma clara compreensão do que realmente faz com que isso aconteça teria grandes implicações para quem sofre com isso", disse Baland Jalal, neurocientista da Universidade da Califórnia, em San Diego.
Uma possível explicação para a paralisia do sono poderia ser a de que a alucinação é a maneira do cérebro se “defender” de uma suposta confusão entre alguma “ordem” disparada para que o corpo se mova durante o sono, no momento em que não há reação alguma dos músculos, que estão paralisados temporariamente. Desta forma, especulam os pesquisadores, o cérebro poderia fazer uma projeção do "eu", que seria uma espécie de alucinação. Esta hipótese foi publicada recentemente por Jalal e seu colega Vilayanur Ramachandran, na revista Medical Hypotheses.
Esta ideia, embora intrigante, seria muito difícil de testar, segundo os estudiosos. No entanto, os pesquisadores analisaram se diferença e crenças culturais poderiam interferir no tipo de paralisia do sono sofrida pelas pessoas, já que pesquisas anteriores sugere que estes fatores poderiam influenciar na forma como este fenômeno é vivenciado.
Força do sobrenatural
Para tanto, foi escolhido um grupo de pessoas de duas sociedades diferentes: Egito (país de forte tradição religiosa) e Dinamarca (onde há muitos ateus). Eles descobriram que, em comparação com os participantes do estudo na Dinamarca, os egípcios experimentaram a paralisia do sono com mais freqüência e tiveram episódios mais prolongados, acompanhados de maior medo de morrer com a experiência.
A maioria dos participantes dinamarqueses disseram acreditar que a paralisia do sono foi causada por fatores fisiológicos ou forma errada de dormir, enquanto que os egípcios eram mais propensos a acreditar que a paralisia do sono é causada pelo sobrenatural.
Jalal e seus colegas concluíram que as pessoas com tais crenças sobrenaturais tendem a experimentar mais medo durante a paralisia do sono, bem como mais episódios. É até possível que o medo, na verdade, contribua para um aumento nos casos graves de paralisia do sono, e vice-versa, de acordo com Jalal.

Fonte: History
Por: Live Science

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Dama da Noite

Autor: Joey Spooky Rose



DAMA DA NOITE

Seus olhos brilhavam em meio à escuridão. Sua voz era doce e mansa, seu toque macio, suave...
Seus cabelos esvoaçavam com o sopro gelado do vento que soprava canções de réquiem.
Notei a breve presença da pobre criatura de chifres tortos, de pelagem negra e olhos vermelho fogo. Ela sorrira com seus dentes pontudos e afiados.
O doce aroma da Dama da Noite acalmava meu coração.

Nada a se dizer perante a divindade
Um Deus sem maldade.
Um Deus de vaidade. Amor e castidade.
A imagem fria, congelada, paralisada
A noite fria, gelada
A peste, a criança congelada.
Olhos negros em preto fosco
O sorriso afiado de presas sangrentas
O pulso firme de um coração gelado...

Aonde me encontrei na noite passada?
Eu sonhava... Eu sonhava...
Eu pensava: Talvez um dia eu esteja presente.
Presente sobre a lama
Os penhascos de meu coração
Minha oração, minha canção...
Minha dama...

A Dama da Noite
Aquela que cantara canções de amor e afeto
Seu toque...
Sua alma...
Sua pele branca como a neve
Quente como vulcão...
O vulcão do desespero
O vulcão do anseio...  Do desejo...

A ti, ó minha Dama da Noite, as minhas mais belas canções
Vindas de diversos corações...
Vários corpos estirados em olhar fixo.
O chão gelado...
As paredes de argila

O sufoco da poesia.